segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Inhotim


Foi difícil escolher a galeria que mais chamou atenção, pois praticamente todas surpreenderam, mesmo na forma mais simples. Porém, dentre as galerias expostas, ouso apontar uma cujo artista, além de me impressionar, me fez sentir “conectada” á suas obras: Cildo Meireles. Seus trabalhos partiram de idéias interessantes, primeiro o “Através” que usou do cotidiano para mostrar que a vida é um labirinto cheio de barreiras, tais representados pelas cortinas e grades que se posicionavam de foram que atrapalhassem a passagem. E no centro, há uma esfera enorme que pode significar o objetivo que cada um quer alcançar.
A segunda é o “Glove Trotter” que representou a idéia que mais me atraiu: a metalinguagem, ou seja, a arte falando de arte e o paradoxo, idéias contrárias abordadas juntas. Nesta obra o artista mostra através das esferas os conceitos de volume, peso e gravidade, os quais são usados nas esculturas. Além disso, traz um impacto com a idéia de novo e velho, isto é, a superfície lunar sob uma malha metálica que parece com as armaduras da idade média.

domingo, 27 de setembro de 2009

SkechUp


O Museu Oi Futura fez exposições interessantes sobre evolução dos meios tele comunicativos, onde se incluía muita informação e tecnologia. Mesmo num espaço pequeno (a nave), foi possível torná-lo interativo e criar vários cômodos nos quais descobríamos e nos envolvíamos com as novidades.
Um exemplo é a sala da Linha do Tempo aonde muita informação era projetada na tela, mas não de forma aleatória, o telespectador escolhia o conteúdo à media que movia a barrinha de metal sobre a mesa. Além disso, encontramos num outro canto, o Theremin, objeto inovador da década de 20, que emitia ondas sonoras sem contato físico, ou seja, gerava sons variados à medida que movíamos o corpo em volta dele. Isto ocorria devido aos sensores nas antenas, que causam mudança na amplitude e freqüência do som, isto é, a altura e o volume.
Durante a visita, senti que estava em uma “aventura”, pois era um lugar desconhecido aonde em cada canto fazia descobertas que me impressionavam bastante, e não somente tecnológicas, mas como informativas. Portanto criei meu objeto de forma que demonstre o que senti durante o meu passeio: eu num lugar pequeno, mas fascinada com as várias outras entradas que levava às diferentes formas de tratar um mesmo assunto, a telecomunicação. E na trabalho, as representei como semi-circunferências: iguais e ao mesmo tempo diferentes entre si.

Panorama II


Afim de explorar diversos ângulos da obra, o trabalho literalmente gira em torno de uma justaposição de ambientes que compoêm o conjunto arquitetônico. Em 360º você percebe detalhes que antes não imaginava que existiam.
''São as pequenas coisas que fazem da Casa do Baile o que ela é''.
Capitel, muro, lagoa da pampulha, lago interno, paisagismo. Tudo é conciliado de forma harmônica e o mais sutil possível, de modo que acompanhe as curvas.
Cores vivas e muito variadas remetem à diversidade da flora e a complexidade do conjunto paisagistico e arquitetônico.
Explicando passo a passo da esquerda para a direita:
O ''início'' marca uma interação entre a curva do capitel, as cores vibrantes que o pôr-do-sol irradia na Casa e a vegetação, que por sua vez, dá espaço à pequenas fotos do capitel visto de outro ângulo. Percebe-se que um capitel se vira para o outro, mas seguem em sentidos contrários.
Uma transição lenta e gradual acontece até a ''entrada'' para outro ambiente, que é o reflexo da lagoa da pampulha, nos vidros da Casa, que por sua vez está refletida no lago interno. Seguindo o percurso, bem curvo, e mantendo a idéia de reflexo, temos o capitel, que de modo dual, se confunde com as plantas. Quando olhado pelo lado de cima, é feito pela vegetação, que aos poucos, com o passar do panorama, se transforma em concreto, mas ao olharmos por embaixo, é de concreto, que se dissolve em água, se transformando na nascente da lagoa da pampulha e concebindo uma ilha artificial.
O panorama passa agora a realçar a ilha, que é outro ponto chave do conceito do trabalho. De forma harmônica, uma ilha é criada, dando inicio à vista da lagoa da pampulha. Por trás, há um mini-panorama da Casa do Baile, que também está ligado a isso. A ponte faz a transição de uma ilha para a outra, que se inicia valorizando as curvas do muro de azulejos. Por fim, na extrema direita, o que seria o interior-externo da Casa, se confunde com o exterior, que caminha distante, indo embora do panorama. Voltando ao ''início''.
Um jogo de cores vibrantes e imagens surpreendentes criam um panorama gostoso de se observar que disperta o interesse das pessoas.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Objeto físico

Para a criação do objeto físico, usei como base as idéias da primeira parte do livro “Lições de Arquitetura”, na qual explora os conceitos de público e privado, arquitetonicamente.
Na parte inicial, percebe-se uma forte separação dos conceitos, pois são apresentados como extremos: a casa é um domínio privado e a rua é um domínio público. Portanto, criei um lado usando um tecido escuro para representar isto, uma separação forte entre os dois, um contraste. Mas na costura há pequenos furos escondidos representando um início de mistura entre ambos.
Nesse processo de abertura, criei o segundo lado, com um tecido colorido e com uma abertura maior, mostrando como o domínio privado e publico sofrem uma transição suave, ou seja, o “intervalo” (pg. 32). Nesta parte, o livro mostra conexões de um espaço para o outro, como o uso da soleira. No entanto, este lado do meu objeto foi criado na idéia das “meia-portas” (Lar para Idosos de Drie Hoven), em que as portas são divididas pela metade, verticalmente, permitindo que as pessoas, em sua casa, tenham acesso ao que esta fora, sem precisar sair e ao mesmo tempo sem permitir que outros invadam o seu espaço.
Finalmente, a partir da última parte “O acesso público ao espaço privado” (na qual cita galerias como exemplo), crio o terceiro lado, cujo pano foi moldado de forma que permita o acesso de um lado para o outro, ou seja, o público transpondo o privado. Outro exemplo interessante usado para mostrar esta invasão foi o Hotel Solvay em Bruxelas, onde há certas características arquitetônicas ta rua e do interior se iguala, resultando num espaço misto.Para unir tais lados, fiz uso de uma estrutura semelhante a de um abrigo, o que tornou o objeto mais interessante por se tratar de trabalho de um livro de arquitetura. Além disso, é possível interagir com o objeto.
Ps: na foto, a explicação ocorre da direita pra esquerda.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Análise




Analisando os trabalhos dos meus colegas Leandro Avelar e Marcela Cunha, pude perceber que cada um explorou conceitos arquitetônicos quantitativamente distintos, mas igualmente interessantes.
Leandro usou muitos conceitos e, portanto produziu três panoramas em um. Nestes, ele abusou das diferentes cores e tonalidades para mostrar o processo histórico da Casa do Baile. Começando do momento que foi criada, décadas atrás, mostra que tal foi marcante na Arquitetura Moderna, pois a obra inovou os tradicionais modelos da época, e hoje, transformada num museu, permite que sua história posse para as próximas gerações. E além de Oscar Niemeyer, outros arquitetos modernistas e talentosos, foram homenageados: Frank Lloyd e Zaha Hadid. Cada um conseguiu revolucionar a arquitetura de sua época com sua idéias sobrepondo o tradicional. Por outro lado a Marcela trabalho somente num conceito específico, as cores como representação da Casa do Baile. Usando tons quentes, ela chamou mais atenção da casa, que por sua vez, contrastou com o cenário escuro (céu nublado e fundo sombreado). Ressaltar a casa foi interessante, no entanto, outros elementos do lugar poderiam ser igualmente trabalhados para enriquecer mais o trabalho. Ambos trabalharam bem no photoshop, produzindo panoramas ousados e bem elaborados.
Espero conseguir reunir nossas idéias para a produção do novo e belo trabalho.

Panorama


A produção do meu panorama foi baseada principalmente na idéia de Oscar Niemeyer a respeito de linhas e curvas na arquitetura. Como profissional, criou obras que fugiam das normas tradicionais de produção, pois explorou formas diferentes de trabalhar o concreto armado, assim, inovando as técnicas de criação arquitetônica. Tais técnicas permitiam construções com modelos diferentes, a maioria com curvas acentuadas como a Igreja se São Francisco e os edifícios de Brasília. Á medida que Niemeyer explorava essa habilidade, ele se mostrou cada vez mais atraído pelas curvas, deixando de lado a linha reta,e tal idéia que procurei representar em meu panorama quando fiz as quebras nas linhas retas. E fiz o mesmo nas curvas, com outra intenção, a de enfatizar a admiração delas pelo Niemeyer.Já as cores foram trabalhadas com o intuito de destacar o paisagismo da Casa do Baile, algo belo e rico. Além disso, fiz a multiplicação de alguns elementos interessantes para destacá-los, como as flores e plantas do jardim, pois sozinhos passariam despercebidos.